Viajar no tempo.

É isso que o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota te oferece. E o destino está bem definido: 14 de agosto de 1385. A batalha decisiva para garantir a independência de Portugal e que pôs termo à pretensão das tropas espanholas em montar um cerco a Lisboa e tomar o poder. Milhares de soldados, bem apetrechados, com Troms, canhões capazes de derrubar as muralhas de um castelo, e muitas outras armas de cerco. Tudo parecia torcer a favor dos castelhanos. Mas D. Nuno Álvares Pereira comandou as tropas portuguesas, em clara desvantagem, para uma vitória. A estratégia foi determinante com a técnica do quadrado que espremeu o opositor quando menos esperava. Esta vitória foi determinante para a independência de Portugal e para a afirmação do país que iria dar início a um feito igualmente desproporcional à sua dimensão – os Descobrimentos.

É possível observar o campo de batalha onde tudo aconteceu, e visitar as estruturas defensivas construídas no local. Não é difícil sentir a ansiedade e expectativa que as tropas terão sentido momentos antes da batalha. Com recurso às técnicas digitais, é recriado o movimento das tropas e a dureza do embate. Mas o ponto alto da visita deverá ser mesmo a recriação da batalha num espetáculo multimédia. A visita dura cerca de 45 minutos a uma hora e há áudio-guias disponíveis para explicar cada etapa da visita. O bilhete de adulto custa sete euros e o de crianças cinco, mas existe um bilhete familiar por vinte euros.

Também existe um ponto de paragem obrigatório: o treino de armas. Faz as delícias de miúdos e graúdos. É possível tomar o peso a uma cota de malha, explicar como funcionavam as espadas e as bestas. Tudo com paciência e mestria.

Ao fundo do campo ergue-se a igreja de São Jorge que D. Nuno Alvares Pereira mandou construir no local onde colocou o seu estandarte, em agradecimento da vitória.

À entrada do centro também existe o parque aventura São Jorge onde podes aprender histórias sobre armas, estratégias militares e outros segredos. Mas primeiro há que percorrer o circuito montado nas árvores. É só para bravos e gente que gosta de emoções fortes. A diversão está garantida.

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