Instalado num antigo convento de Santos Agostinho do século XV, há muito para descobrir nos dois polos em torno dos quais as exposições são organizadas.

A exposição permanente pretende ser “uma janela aberta sobre a memória de um território longamente habitado”. Logo à entrada, uma tela cobre toda uma parede com a fauna e a flora de tempos pré-históricos. Painéis acrílicos sobrepostos com a representação de outros animais dão uma noção de profundidade. Por baixo, um expositor apresenta fósseis milenares e um monitor passa a encenação das cerimónias fúnebres do menino do Lapedo, a denominação dada ao fóssil, com 25 mil anos, de uma criança encontrado no Abrigo do Lagar Velho do Vale do Lapedo.

Com uma interessante técnica expositiva das pinturas rupestres passa-se para uma vila romana e num salto já se está no pinhal de Leiria, que homenageia D. Dinis e a rainha santa, o papel e a imprensa e até as cortes de Leiria. Tudo no mesmo espaço museológico. “Uma catedral verde e sussurrante aonde a luz se ameiga e se esconde e aonde ecoante a cantar se alonga e se prolonga a longa voz do mar”, descreve Afonso Lopes Vieira.

De sala em sala chega-se à parte das exposições temporárias. Será uma surpresa quando lá chegares.

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