CIM da Região de Leiria preocupada com falta de meios de combate aos incêndios
O Conselho Intermunicipal, na reunião de hoje, manifestou a sua preocupação com a falta de meios de combate aos incêndios, quando se aproxima mais um verão.
Na reunião, esteve o comandante Sub-regional de Emergência e Proteção Civil da Região de Leiria, Carlos Guerra, que apresentou o Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais (DECIR) para a Região de Leiria, que terá afetos 509 operacionais, 119 viaturas e três meios aéreos no período de maior empenhamento. Destes 509 operacionais, 317 são dos bombeiros, 79 da Guarda Nacional Republicana, incluindo-se também a Unidade Especial de Proteção e Socorro, 89 sapadores florestais e 24 elementos da Polícia de Segurança Pública.
O vice-presidente da CIM Região de Leiria, Jorge Vala, manifestou a preocupação por a região não ter um avião de combate, explicando que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil aguarda “há dois anos” por licenciamento para esse fim para a lagoa de Óbidos, mas como tal ainda não sucedeu está a tentar-se que “fique em Pombal um helicóptero pesado, um Kamov, que pode descarregar cerca de cinco mil litros de água”.
No território existem sistemas de deteção de incêndios na sua fase inicial, como a videovigilância ou os postos de vigia, que chegam a praticamente, todo o território da região, sendo, no entanto, necessário que as pessoas estejam também vigilantes e informem as autoridades sempre que detetem incêndios. É fundamental que a população tenha muito cuidado, lembrando que a grande maioria dos incêndios tem mão humana na sua ignição.