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Por uma solução rápida, consensual, consistente e que promova a coesão nacional
A decisão sobre a localização do futuro aeroporto de Lisboa, pelo impacto estrutural e decisivo para o futuro do país, não pode estar sujeita a episódios e circunstâncias que nada têm a ver com a substância do que está em causa.
Numa obra desta importância, deve ser pedra-base da decisão um consenso amplo, dentro e fora do Governo: com as principais forças políticas e muito especialmente com o povo português, que exige competência e rigor no uso dos recursos públicos.
Esse consenso nunca será possível com uma localização a sul do Tejo, longe da esmagadora maioria da população servida, que está a norte do Tejo, e sobretudo longe do rigor e da gestão racional de recursos que se impõe. De facto, não se percebe uma solução a Sul do Tejo que obrigue à construção de uma nova ponte que fará disparar os custos do empreendimento e que vai acentuar as assimetrias e injustiças no desenvolvimento equilibrado e justo do País.
Esta crise dá-no pretexto para alargarmos o debate e para voltarmos a colocar em cima da mesa as soluções que melhor sirvam os interesses de Portugal e dos portugueses.
Para os subscritores a melhor opção é clara: o aeroporto deve estar preferencialmente a Norte do Tejo, para dar resposta à economia e aos cidadãos, e ainda complementar aos outros aeroportos do país.
Deste modo, o nosso apelo é que se procure uma solução a Norte do Tejo e, por razões eficácia e de poupança de recursos, se considere as localizações já́ estudadas e que tenham como ponto consensual o que é verdadeiramente relevante nesta discussão: a defesa dos superiores interesses de Portugal e dos portugueses.

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