Ministro do Ambiente e Ação Climática na Mata Nacional de Leiria este sábado, dia 15, para assinalar nova ações de reflorestação em parceria com os municípios
Na data em que se assinala passagem de cinco anos dos grandes incêndios que devastaram a Mata Nacional de Leiria e a Mata Nacional do Urso, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática, através do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. (ICNF), e em parceria com os Municípios de Leiria, Marinha Grande, Pombal e a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL), celebram uma importante parceria que visa incrementar de ações e projetos para a recuperação da Mata Nacional de Leiria e na Mata Nacional do Urso, através do desenvolvimento de ações de restauro ecológico, requalificação de espaços e de reflorestação, envolvendo, em algumas ações, a comunidade através de campanhas de voluntariado.
Nesse âmbito terá lugar uma sessão de assinatura de Protocolo de Colaboração para ações de reflorestação nas Matas Nacionais de Leiria e do Urso, a celebrar entre o ICNF, os Municípios de Leiria, Marinha Grande e Pombal, e a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, a ter lugar no próximo dia 15 de outubro (sábado), pelas 09h30, na Lagoa da Ervideira, Coimbrão, com a presença do Ministro do Ambiente e da Ação Climática.
No âmbito do protocolo de colaboração o ICNF disponibiliza aos municípios três talhões das matas nacionais, respetivamente o Talhão no 263 da Mata Nacional do Urso, junto à Lagoa da Ervideira, numa área de 27 hectares, a desenvolver pelo Município de Leiria; o Talhão no 88 da Mata Nacional do Urso, numa área de 17 hectares, a desenvolver pelo Município de Pombal; e o Talhão no 145 da Mata Nacional de Leiria, numa área de 28 hectares, a desenvolver pelo Município da Marinha Grande.
Deste modo, os municípios de Leiria, Pombal e Marinha Grande, com a colaboração da CIM da Região de Leiria, irão intervir numa área de 72 hectares (o equivalente a cerca de 70 campos de futebol), para execução de ações e projetos para a recuperação das matas nacionais, através do desenvolvimento de ações de restauro ecológico, requalificação de espaços e de reflorestação, envolvendo, em algumas ações, a comunidade através de campanhas de voluntariado. O protocolo terá a duração de 5 anos, renováveis por iguais e sucessivos períodos, bem assim os municípios poderão apresentar candidaturas a fundos nacionais e europeus que visem o financiamento de investimentos previstos.